terça-feira, 21 de janeiro de 2020

DE AMAR


Não sou poeta
que dá de amar
por equações.

Meu poema
é sem razões
de amar.

Dá-me assim
de amar mais
que amiúde.

Far-te-ei anjo
encarnado
de poesia.

Dá-me de amar
como amante
infinito, terno,
e indelével.

E amar-te-ei
além de Inês
após a morte.

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