Na boca do
Barlavento
meu poema
geme sedento.
No tAMbOR
de teu silêncio
tua ilha rasga
o rosto da terra.
Africando em mim
tuas negras algemas
vestem-me de insensos...
Porque na ilha do amor
o teu Deus, que é cupido meu e teu, sairá do mar...
E meu verso livre
todo negro,
todo cabo-verdiano,
beberá o teu corpo.
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